A tradição do canto sobrevive no trabalho de grupos como a Associação Coral de Içara, que nos últimos anos vem buscando se reinventar, em busca de novos públicos. Um exemplo disso é que os integrantes estão indo além da música e incluindo atividades cênicas nas apresentações.
Esses elementos fazem com que os içarenses ganhem uma característica diferente em relação a outros corais. “Estamos buscando sempre situações como movimentos de palco e, depois que começamos a fazer isso, estamos recebendo inúmeros convites”, conta o maestro Reinaldo Hoepers.
Ele explica que o objetivo comum de um coral é participar de festivais, onde se apresentam vários grupos, e a associação tentou mudar esse aspecto. “A nossa proposta foi levar a apresentação para pessoas que não conhecem este tipo de arte. Estamos levando a vários municípios o recital Brasilidades, onde conseguimos envolver vários artistas da cidade, grupos de danças, de poesia”, enumera. Ao todo, hoje o Coral de Içara conta com 36 componentes.
Já em Balneário Rincão, a Associação Coral existe desde 1991. O grupo atualmente é composto por aproximadamente 30 cantores e costuma estar presente nos principais eventos e comemorações do município.
A regência do coral é de responsabilidade do maestro Joel de Oliveira. “Um município que tem um coral se encontra em um patamar cultural diferenciado. É uma atividade cultural que exige bem pouco do poder público, mas por outro lado, faz um bem enorme para quem participa, dando um sentimento de utilidade e satisfação muito grande”, considera Oliveira.
Especial Jornal Gazeta