A diversificação do plantio tem sido um dos grandes pontos da agricultura nos últimos anos. Como por exemplo, após a colheita do tabaco, os agricultores utilizarem o mesmo terreno para a plantação de milho e feijão. Por conta disso, algumas medidas são tomadas para incentivar este tipo de ação, entre elas, a execução do programa Milho, Feijão e Pastagem após a colheita do Tabaco, desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura e o Sindicato da Indústria de Tabaco e que teve o contrato renovado nesta semana.
“Esse é um incentivo tradicional que acontece todos os anos aos agricultores, como uma forma de subsídio, que beneficia muitos deles e faz com que se mantenham as atividades. Esta renovação é muito importante”, destaca o engenheiro agrônomo da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) em Içara, Saimon Zeferino.
De acordo com ele, sempre no primeiro semestre de cada ano, os agricultores conseguem obter em média cinco bolsas de semente de milho, 30 toneladas de calcário e um kit forragem. “Infelizmente, a quantidade que nos chega não dá para beneficiar a todos os agricultores, tanto que a entrega é realizada por ordem de chegada, mas mesmo assim acaba auxiliando muitos dos fumicultores”, apresenta.
Celebração pelo incentivo
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara, Jair D’Stefani, celebra a continuidade do incentivo. “Este é um grande incentivo, pois dá alguma facilidade aos agricultores. Muitas vezes o agricultor não tem condições de ir lá comprar e este benefício que se dá incentiva a esses agricultores a continuarem com a plantação, até a ficarem mesclando os períodos entre o fumo e outra cultura, como o milho e o feijão”, aponta. “A região precisa de incentivos como esses”, defende.
Especial Jornal Gazeta