quinta-feira, 28 novembro, 2024
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Aneel autoriza reajuste tarifário da Celesc

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou ontem, o reajuste anual da Celesc. O efeito médio ao consumidor ficou em 3,02%, abaixo da inflação de 4,50% do período (IPCA).

Para os consumidores do Grupo A, que representam as indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi ainda menor, apenas 0,75%, mantendo a competitividade do setor industrial de Santa Catarina pelo segundo ano consecutivo.

Para os consumidores do Grupo B, que incluem as residências, pequenos comércios e consumidores rurais conectados em baixa tensão, o reajuste foi de 4,19%, um patamar controlado e abaixo dos índices de inflação, garantindo que o impacto seja o menor possível para esses consumidores.

A tendência é que a tarifa da Celesc continue figurando entre as menores para as empresas com mais de 500 mil unidades consumidoras, à medida que as demais distribuidoras comecem a anunciar seus reajustes.

“Comparando com outras concessionárias com mais de 500 mil consumidores continuaremos com uma das tarifas mais baixas do país. É uma prova de que a Celesc está no caminho certo, sendo uma empresa cada vez mais forte e eficiente, entregando energia com qualidade e um preço justo”, destaca o presidente da Companhia, Tarcísio Estefano Rosa, ressaltando que as tarifas para o setor produtivo continuam baixas. “Esse cenário favorável contribui à redução de custos das empresas, atrai investimentos e fortalece o desenvolvimento econômico da região, beneficiando toda a cadeia produtiva do estado de Santa Catarina”.

Para os consumidores residenciais a notícia também é positiva, pois nos últimos anos o reajuste da tarifa residencial da Celesc (os consumidores residenciais representam 80% do total de clientes) permanece em patamar inferior ao dos dois principais índices de inflação: IPCA e IGP-M.

“É importante esclarecer ao consumidor que o valor que ele paga na sua conta de luz não fica integralmente com a Celesc. A maior parte desse recurso nós apenas repassamos, como os custos para a compra de energia, despesas de transmissão, encargos setoriais e os tributos, por exemplo. Na prática, a cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 16,40 fica com a Companhia”, explica a diretora de Gestão de Energia e Regulação, Pilar Sabino.

Esse valor destinado à atividade da distribuição de energia, a chamada Parcela B, é o valor que a Celesc recebe para pagar sua força de trabalho, para manter e operar todo o sistema elétrico, realizar investimentos em novas redes de energia, subestações e linhas representou apenas 0,55% do efeito médio do reajuste, conforme demonstrado acima.

 

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