Inspirados pelos ciclos econômicos que moldaram o Brasil, os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental Anos Finais do Colégio Satc transformaram a sala de aula em uma verdadeira viagem no tempo. A proposta desafiou os estudantes a criar cartões postais ambientados em diferentes períodos da colonização brasileira, revelando, com riqueza de detalhes, como o espaço geográfico nacional foi sendo construído ao longo da história. Os materiais escritos receberam ilustrações e fotografias da época, para que aspectos visuais também fossem abrangidos.
Durante as aulas de Geografia, os estudantes mergulharam nas transformações territoriais e nos processos de ocupação do Brasil, a partir da chegada dos portugueses até o auge do Ciclo do Café. “A atividade teve como foco principal o espaço geográfico das épocas, onde a partir de cartões portais os alunos se colocaram em primeira pessoa dentro de um desses ciclos econômicos. E Que pudessem imaginar como era viver naquela época e descrever o ambiente em que estavam inseridos”, explica o professor de geografia do Colégio Satc, Claiton Alves.
A atividade permitiu uma integração entre História e Geografia, aprofundando a compreensão dos estudantes sobre o desenvolvimento territorial do Brasil. “Os alunos conseguiram fazer conexões profundas entre os conteúdos estudados e a realidade daqueles tempos. Muitos abordaram temas como escravidão, independência e os tratados que redefiniram nossas fronteiras. Foi um exercício riquíssimo, que contribuiu para que eles visualizassem a geografia como uma ciência viva, que evolui junto com a sociedade”, pontua Alves.
Cartões históricos
Durante o desenvolvimento do projeto, os alunos criaram os cartões postais com a representação visual de fotos históricas e ilustrações feitas à mão.
“A parte escrita da atividade precisava conter uma mensagem que fosse enviada para alguém fora do Brasil, em muitos casos, para Portugal. A narrativa de cada aluno abordou pelo menos dois elementos geográficos, a atividade econômica em questão e um fato histórico relevante da época para compartilhar com que iria receber a carta”, conta o professor.
Eloise de Lima| Assessoria de Imprensa