Alunos da Apae vivem momento diferente

Os mais de 200 alunos da escola especial Sonho Dourado (Apae), de Içara, viveram momentos diferentes nesses últimos dias. Em uma sala adaptada na própria instituição, eles passaram pela experiência de estar em um ambiente de festa, com música e dança. Tudo isso, através de um circuito montado por profissionais da escola, que idealizaram o “Ação e Movimento”.

“Começamos a fazer esse projeto porque a minha turma era muito parada. E precisávamos fazer com que eles pudessem se movimentar mais, até por questão de saúde, pois o corpo precisa de movimento. E como eles gostam de música, utilizamos deste artifício para que pudessem ter os movimentos”, explica a neuropsicopedagoga Karoline Figueredo.

“E o que conversando com os fisioterapeutas, inclusive, a gente começou a observar: existem movimentos que os alunos não faziam na fisioterapia, mas nesta atividade eles passaram a fazer, conseguiram se movimentar mais. Então foi possível verificar aquilo que eles podem fazer”, enfatiza a professora, uma das idealizadoras do projeto.

Além da dança, do alongamento e relaxamento, houve momentos de integração e socialização entre as turmas, também objetivo da iniciativa. “A música faz toda a diferença para eles. E em meio às músicas, que eram das mais variadas, havia narração ao vivo do que era para fazer. E foi algo natural, nada gravado, porque cada turma conta com uma característica. A gente buscou muito fazer de acordo com a característica de cada turma”, destaca.

As atividades foram realizadas entre essa segunda e quarta-feira, mas já havia acontecido na última semana. “Como era um ambiente escuro, muitos dos alunos ficaram na dúvida, porque era algo diferente para eles. Então conversando inclusive com a diretoria, buscamos repetir esta semana, já que eles estariam mais à vontade, pois conheciam o ambiente”, aponta Karoline.

Ela celebra a ampla participação. “Participaram todos, inclusive os autistas. Com eles ficamos com um pouco de medo, em função do som, mas procuramos produzir algo voltado para eles, com o som mais agradável, e conseguimos um bom resultado”, avalia a professora.

 

Especial Jornal Gazeta

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