Muitas crianças e adolescentes são questionados sobre o que querem ser no futuro. A maioria nem imagina ou, então, projeta uma carreira no esporte, na medicina, em ser professor, bombeiro… Ou seguir a profissão dos pais. E ser escritor? Ilustrador? Será que está entre os sonhos de algum deles? Na vida de Nicolas Luciano de Souza, 12 anos, aluno do sétimo ano da escola Quintino Rizzieri, de Içara, esse desejo parece estar presente desde muito cedo, afinal ele já coleciona conquistas na área.
A mais recente é a primeira colocação estadual no concurso do “Cartaz sobre a Paz”, promovido pelo Lions Clube Internacional. Outro desenho está entre os 12 selecionados no Estado para estampar o calendário do Corpo de Bombeiros. Nicolas ainda assina o desenho que dá forma à Melinda, a abelhinha mascote da Agromel.
O menino, que também já estudou na escola Lucia De Luca, sempre contou com o apoio dos professores para desenvolver seu talento. E já teve até um livro publicado. Janaina Vilmar Vianna Colle é a professora de Artes que acompanhou o estudante nas últimas atividades vitoriosas. Ela explica que o menino é um artista nato. “Acompanho o Nicolas há dois anos e o processo evolutivo é incrível. Agradeço à escola maravilhosa na qual trabalho, que nos incentiva e apoia em todos os projetos. Sinto-me imensamente feliz em contribuir na vida de um estudante tão ímpar, tão prodígio e dedicado”, relata.
Juliana Luciana, a mãe do garoto, relata como a família percebeu a vocação do menino. “Nossa percepção pelo talento dele foi aos poucos. Quando ele foi para a primeira série, aos seis anos, aprendeu a ler e escrever e aí percebemos uma busca maior pela leitura. Ele começou a ler muitos livros que trazia da biblioteca da escola, para ler em casa. Esse foi o ponto inicial de alguma forma para o talento da escrita, gosto pela leitura dos livros, que ao mesmo tempo tinha desenhos estampados que mexiam com a imaginação sem limite dele”, relembra.
Sobre sua curta, mas já vitoriosa trajetória, Nicolas declara estar feliz e anuncia o desejo de seguir esse caminho. “Fico muito feliz com todas as vitórias que já tive. Agradeço a Deus, à escola e a minha família. Não consegui todos esses títulos sozinho, minha professora de Artes e minha mãe me ajudaram muito. Eu realmente gosto muito de desenhar, acho que é por isso que os resultados são, muitas vezes, melhores do que eu imaginava”, pontua.
Especial Jornal Gazeta