Os políticos que desejam concorrer a qualquer cargo eletivo no pleito de outubro não poderão permanecer como secretários no Governo do Estado a partir do dia 6 de abril, seis meses antes da eleição. Desta forma, a deputada estadual licenciada Ada De Luca é uma das que devem deixar o cargo.
Em entrevista ao Jornal Gazeta, ela confirmou que é pré-candidata à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), ou seja, vai buscar a reeleição. Assim, Ada garante que já está se articulando para deixar o cargo de primeiro escalão.
“Pretendo novamente estar concorrendo na eleição e venho buscando acelerar todos os trâmites da secretaria, para que quando eu saia, ela possa estar com o melhor encaminhamento possível. Mas em abril, deixo o cargo, sim”, assegura.
No pleito de 2014, ela foi eleita com 47.813 votos, sendo a 15ª mais votada, mas precisou se licenciar para ocupar a função de secretária de Justiça e Cidadania.
A deixar o cargo no secretariado, a emedebista retorna à Alesc, onde pode permanecer nas funções, mesmo durante a eleição, já que se trata de cargo eletivo.
Enquanto fica na secretaria, o desejo é dar continuidade aos trabalhos que já vem realizando. “A nossa atuação no Sul, como secretária, terá no próximo dia 30 (nesta terça-feira) um grande ato, que é a inauguração da Penitenciária Feminina, em Criciúma”, aponta.
“Quero também, até no final de fevereiro, conseguir inaugurar o CASE (Centro de Atendimento Socioeducativo). Ainda vou tentar durante a minha passagem como secretária fazer o lançamento do presídio de Tubarão, que é a minha única promessa pública que ainda não consegui cumprir, devido a questões burocráticas”, diz Ada.
Especial Jornal Gazeta