Por Alexandra Cavaler

Com o propósito de arrecada mochilas usadas, em bom estado, para disponibilizar a crianças que não tem o item escolar para o ano letivo de 2025, a vereadora Jorgia Guglielmi, de Morro da Fumaça, promove pelo terceiro ano consecutivo a campanha “Doe Mochila”. Para este ano já foram recebidas 50 peças. O ponto de arrecadação é a loja Moto Center, no centro da cidade. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp 48 99957-5900.

“Eu comecei a campanha do Doe Mochila em 2023, quando percebi a necessidade de algumas mães que, nas minhas visitas aos bairros, enquanto vereadora, me fizeram o pedido: Jorgia, tens uma mochila para doar para o meu filho? E algumas amigas também me dissera: Jorgia, já que tu está sempre no meio do povo, tu sabe as nossas necessidades, eu tenho uma mochila novinha aqui dos meus filhos e tu pode fazer uma doação. E assim começou a campanha que já no primeiro ano foi um sucesso com a arrecadação de 200 mochilas. Já no ano passado trabalhei um pouco diferente. Fiz a campanha também com bastante intensidade. Inclusive pessoas que tem filhos comprou até três mochilas e levou ao ponto de arrecadação, mas as mochilas também poderiam ser entregues nas escolas, direto com as professoras e também lancei a campanha de doação de uniformes municipais, porque tem grande rotatividade”, explicou.

Com contribuir

De acordo com a vereadora, neste ano as doações foram em menor quantidade, mas ela atribui a isso a entrega feita diretamente nas escolas. “Neste ano, como em todos os outros, porque eu sempre vou fazer essa campanha, a arrecadação foi um pouco menos, mas acredito que isso se deu porque as mães fizeram a entrega nas escolas. E como é que faz a doação? A campanha encerra nesta quarta-feira, porque as aulas iniciam no dia 10, mas antes da entrega eu lavo tanto as mochilas quanto os uniformes para entregá-los limpos e cheirosos”, ressaltou, acrescentando que tem uma lista de pedidos e, de acordo com essa lista, eu vou anotando, separando, e fazendo a entrega para as mães. “Às vezes, eu vou e levo às que não têm condições de vir buscar; também marco para fazer a entrega na loja ponto de arrecadação, mas tudo conforme a lista”.

 Colaboração: jornal Tribuna de Notícias